Pesquisa: 9% dos jovens “são comprometidos com a Palavra


O levantamento “Estado da Bíblia”, que revela dados dos Estados Unidos, mostra que a geração Z tem uma “relação precária com a Bíblia”

Por Patricia Scott

Relatório divulgado, na última terça-feira (10), pela Sociedade Bíblia Americana (SBA), aponta que menos de 10% dos adolescentes e jovens da Geração Z têm uma vida centrada nas Escrituras. O levantamento “Estado da Bíblia”, que revela dados dos Estados Unidos, mostra que a geração Z tem uma “relação precária com a Bíblia”. Os pesquisados foram divididos em dois grupos: “jovens da Geração Z,” com idades entre 15 e 17 anos, e “adultos da Geração Z”, entre 18 e 24 anos.

A pesquisa evidencia que apenas 9% dos “jovens” da Geração Z são “comprometidos com as Escrituras”. Isso significa que eles estão centrados na leitura da Palavra de Deus. Em comparação, 14% dos “adultos” da Geração Z, e 23% dos millennials (entre 25 e 40 anos) são “comprometidos com as Escrituras”. Por outro lado, 47% dos “jovens” da Geração Z foram rotulados como “desengajados com a Bíblia”.

De acordo com John Farquhar Plake, diretor de inteligência ministerial da Sociedade Bíblica Americana (SBA), agora é o momento de a Igreja investir no preparo dos jovens. “Em vez de deixar a geração Z recorrer a influenciadores seculares ou à cultura em busca de respostas para suas dúvidas e curiosidades, é nosso trabalho comunicar esta esperança e verdade de forma clara”.

Metade dos adultos americanos, ainda segundo o relatório, atualmente, são “usuários da Bíblia”, ou seja, pessoas que leem as Escrituras por conta própria pelo menos três ou quatro vezes por ano, fora do ambiente da igreja. Entretanto, apenas 34% dos “jovens” da Geração Z são usuários da Bíblia, enquanto 43% dos “adultos” da Geração Z leem as Escrituras. Já entre os millennials, o número sobe para 49%.

Durante a pandemia e protestos generalizados sobre a injustiça racial em 2020, os jovens da Geração Z se tornaram os mais propensos a diminuir a leitura da Bíblia, segundo a SBA. “A turbulência de 2020 não gerou um maior uso da Bíblia entre os adolescentes. Os jovens da Geração Z (27%) têm mais probabilidade do que os adultos da Geração Z (19%) ou da Geração Y (9%) de dizer que diminuíram o uso da Bíblia no ano passado”, ressalta a o relatório.

O levantamento enfatiza ainda que “os millennials são mais propensos a dizer que seu uso da Bíblia aumentou no ano passado (29%) em comparação com os adultos da Geração Z (27%) e os jovens da Geração Z (21%)”. Os dados da SBB mostram também que, em geral, a Geração Z tem uma “incerteza significativa sobre o valor das Escrituras”, além do “engajamento bíblico abaixo da média”.

Quando questionados sobre a importância da Bíblia para sustentar os principais ideais americanos, informa o estudo, os jovens da Geração Z (de 15 a 17 anos) tinham mais probabilidade de estarem indecisos.No entanto, a geração Z mostra uma abertura significativa para a Bíblia: 81% dos jovens e 74% dos adultos desta geração dizem que são curiosos sobre as Escrituras, sem contar que 64% dos jovens da geração Z gostariam de ler mais a Bíblia.



Deixe seu Comentário